Programados
Fazendo de conta que nada mais existe,
Que nada mais importa.
Que os dias deixaram de passar.
Que a cada nova mente que encontramos
É mais uma alma vaga e vazia.
Mais um corpo que chora.
Mais um distúrbio lamentado
Num mar de superiores,
De senhores de um mundo perfeito.
Um infinito construído em vias de cobre
E pulmões de amargura, ódio e dor.
Da esperança de quem sabe que o novo dia jamais virá.
Que o amanhã, realmente não existe.
Vamos sair daqui.
Me dê a mão se quer viver.
Me ensine a ser intacto, inatingível
E mostro-te como se esconder.
Como não se ferir e não se deixar fascinar
Com um mundo ilusório
Onde inimigos,
São seus únicos amigos.
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